terça-feira, 21 de abril de 2009

o mito do amor romântico

Por quanto tempo as pessoas vão acreditar que nasceram amputadas ,e passarão a vida na busca por sua suposta “metade”?
Por quanto tempo viverão obcecadas pela vítima de suas compulsões românticas?
Por quanto tempo carregarão a ilusão do amor egoísta, que nada enxerga além do “ser amado”? Que nada sente além de paixão? Que nada goza além da presença viciante do outro?

Por quantas vezes a estupidez humana tornará o outro uma espécie de droga, e as novelas um traficante que alicia suas vítimas desde o berço?



Por quantas vezes a estupidez humana tornará o outro uma espécie de droga, e as novelas um traficante que alicia suas vítimas desde o berço?


Alguém realmente acredita que controlamos a “excitação” alheia? Alguém realmente acredita que desejo só se sente pelo marido ou pela mulher?



Qual o problema do mundo com a verdade? A verdade só dói pra quem se esconde dela...
Que amor é esse que declina nas rugas, nos anos, na velhice, na mesmice? O verbo “amar” não se conjuga no passado e muito menos no singular.

Qual o amor que tira a paz? Que tira o sono? Qual o amor que não se divide? Qual o amor que é cego? Qual amor é ditador?

Demência não é amor. Não sejamos dementes. Não queiramos impor a demência a quem ainda sobra um vestígio de razão. Não queiramos serrar as pessoas ao meio para que elas sintam a insegurança dos que “amam”. O mundo pode ser maravilhoso sem o ópio dos românticos ludibriados.


Deixem as flores onde estão. A terra não as mata por serem belas... Vinícius que me perdoe, mas lucidez é fundamental!































































































































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